segunda-feira, 31 de janeiro de 2022

sexta-feira, 31 de maio de 2019

No me mires a los ojos




No sé si me es posible
poner en palabras lo que
qué desfrutar de una
experiência análoga 
a la extasie, o mejor,
la locura.

Sólo sé, que mirando
por entre los infinitos árboles
vi, en una imaginación 
plasmada frente a mis ojos,
el yo que no se contiene 
en mi cuerpo y vaga sólo;
Anima que no me tiene
ni me deja.

Lejos se encuentra mi duplo?

Nada me have olvidar la gana
de besar tus ojos todas las mañanas.
El sol toca a nosotros con las dulces
carícias del calor que me penetra
el la carne los deseos el Uno.

No te engañes. A todos Él es igualmente 
Malo. No por una cuestión de juicio,
y sí por indiferencia. 

No tema las faces ocultas, pero confie…
y no dejes de adentrar a todas las
frestas de alumbramiento.

Que el proceso inevitable de la cura
atras de la difícil verdad,
que es la muerte, se recusa revelar
la verdadera identidad del ciclo
antropofágico del tiempo eterno.
Rio de corriente rebelde
que a nadie permite reencontrar-lo.

Si no me permites seguir tu flujo
me haga tan inconstante com tu
para que yo pueda disolver mi
identidad y nunca creer me como
verdad.

Para que cuando yo cierre los ojos
las bellezas ya no necesiten
temer en manifestar sus
colores de sueño y no me
permitan nunca ver su 
rostro, mismo revelando
todo su caracter de
irrealidad.

Deseo seguir ciega,
en mi consciencia,
para que pueda vivir
como una más entre
los hombres.
Pero sin vacilar
sigo fiel a los imperativos
de mis próprios sueños.

Así como no sé decir como ay llegué,
tan poco lo sé como pude salir.
Pero sé que ya no soy la misma.

Y quien los es?
A nadie es dado el derecho de no 
cambiar.
La transformación es la regla
y por eso necesito suerte
y la bendición de todos,
pues soy apenas un más,
ánima sola que vá,
mismo por los lugares
que a todos temen
adentrar.

sexta-feira, 28 de dezembro de 2018

No puedo estar cerca de Usted, sin sentir

Es simple:
el cocodrilo muerde
el perro ladra
la nube llueve
la cuerda vibra
la esfera gira
el grafito mancha
el sudor se pega
el vómito huele
el sol quema
el espejo refleja
mis poemas arden
y yo no dejo de pensar en ti
¿sabías? y
todo es redondo
tan redondo que asusta
tan previsible que da igual
luchar, llorar, reír, caer, fingir
girando, girando...

sexta-feira, 5 de outubro de 2018












Neste momento

Na rio
você
espera
pequeno.


Me recusei a te
acompanhar até ela.


Pensa agora ou há só sensação deste momento?


O céu está claro
pelo branco
das nuvens
dos ventos
dos frios
dos beijos
das partidas
deste inverno.


No agasalho
mais alto
da velha
mangueira
canta sobre nós
sabiá laranjeira
que diz que
vai chover
e você vai
até ela.





terça-feira, 18 de setembro de 2018

correspondente

Olá, bom dia.

Você sabe: hoje as pessoas estão ficando loucas, celebrando a "independência".
Individualmente não tenho nada para comemorar, os processos de independência gerados; o esquecimento e o genocídio do povo original. a extinção; da visão de mundo e da linguagem.
Espero que esta carta, responda se eu gosto ou não (claro, sim).
Sobre a nostalgia: a nostalgia tenho muito misturado com ilusão, portanto, a minha saudade é sobre o futuro, minha saudade imagina direção do tempo, a minha saudade é o motor do meu sonho, minha saudade é sobre o futuro.

Acho que para que essa correspondência dê frutos, temos que procurar um tópico de conversa, com o qual só lidamos nas cartas ... já que dia a dia, temos o bate-papo do wassap e as videochamadas nutritivas.


Fiquei pensando sobre o que chuang tzu disse ... ensinar amor e obrigações, fornecer a linguagem certa para justificar tudo .. bukowski é expresso de uma maneira similar:
"Leve a família, misture-a com Deus e com a nação, acrescente dez horas diárias de trabalho e você terá tudo o que precisa."

imagen: Roberto Matta

sábado, 15 de setembro de 2018

uma carta que busca correspondência

Ottoman stamp, 1869-76














Escute  para ler

Antes de começar 
põe play na música.




























月岡芳年「東海道・名所之内『由比ヶ浜』」( 文久3年, 1863)









Aqui vou eu mais uma vez!

  Gostaria de trocar cartas como antigamente. Esse antigamente que nem eu mesma vivi, que transbordas e perpassa uma memória que nunca a tocou.

  Escuto para tentar ler em mim o que pode ser dito. Como ler a nós mesmo? Em que inscrevo as pistas do meu eu em sua busca latente em se identificar com espelho simbólicos? Há um ícone da vida?Símbolo da vida. Vida que busca símbolos.

Ou símbolos que buscam vida?










Masao Yamamoto  A Box of Ku #156, 1994

Desculpa se devaneio enquanto escrevo.
É que nunca sei o que quero dizer.
Apenas descubro a medida que me esforço no exercício da comunicação. É o ato criativo da elaboração do pensamento em seu fluxo, expresso aqui linearmente, mas totalmente totêmico e visual.






Espero que goste de Erike Satie!
Eu amo.






Saiba que esta é uma carta que busca correspondência.











Mas é isso. Sinto que sou uma pessoa nostálgica. Gosto de pensar que a não linearidade do tempo me permite viver simultaneamente a tudo que existe. E como afinal definir a existência? Pois o nada também garante sua existência. Mas me sinto na incapacidade de fazer qualquer tipo afirmação. Qualquer que seja. Mesmo essa.




















E você?  
O que pensa sobre cartas?   
Você se considera uma pessoa nostálgica?
Gostaria que me escrevesse um pouco sobre você. Se puder me conte algo.

Beijos noturnos.





















Ah!! Me lembrei que gostaria de te pedir uma opinião. 
Ai vai, a pergunta é: você acha que devo voltar a treinar circo e acrobacia, praticar capoeira ou dançar flamenco?
Gostaria muito de saber o que pensa. haha. besos!













Utamaro, Shunga























Colaboradores