sábado, 15 de setembro de 2018

uma carta que busca correspondência

Ottoman stamp, 1869-76














Escute  para ler

Antes de começar 
põe play na música.




























月岡芳年「東海道・名所之内『由比ヶ浜』」( 文久3年, 1863)









Aqui vou eu mais uma vez!

  Gostaria de trocar cartas como antigamente. Esse antigamente que nem eu mesma vivi, que transbordas e perpassa uma memória que nunca a tocou.

  Escuto para tentar ler em mim o que pode ser dito. Como ler a nós mesmo? Em que inscrevo as pistas do meu eu em sua busca latente em se identificar com espelho simbólicos? Há um ícone da vida?Símbolo da vida. Vida que busca símbolos.

Ou símbolos que buscam vida?










Masao Yamamoto  A Box of Ku #156, 1994

Desculpa se devaneio enquanto escrevo.
É que nunca sei o que quero dizer.
Apenas descubro a medida que me esforço no exercício da comunicação. É o ato criativo da elaboração do pensamento em seu fluxo, expresso aqui linearmente, mas totalmente totêmico e visual.






Espero que goste de Erike Satie!
Eu amo.






Saiba que esta é uma carta que busca correspondência.











Mas é isso. Sinto que sou uma pessoa nostálgica. Gosto de pensar que a não linearidade do tempo me permite viver simultaneamente a tudo que existe. E como afinal definir a existência? Pois o nada também garante sua existência. Mas me sinto na incapacidade de fazer qualquer tipo afirmação. Qualquer que seja. Mesmo essa.




















E você?  
O que pensa sobre cartas?   
Você se considera uma pessoa nostálgica?
Gostaria que me escrevesse um pouco sobre você. Se puder me conte algo.

Beijos noturnos.





















Ah!! Me lembrei que gostaria de te pedir uma opinião. 
Ai vai, a pergunta é: você acha que devo voltar a treinar circo e acrobacia, praticar capoeira ou dançar flamenco?
Gostaria muito de saber o que pensa. haha. besos!













Utamaro, Shunga























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